Fotocronicando

Há alguns anos fiz um pequena viagem até a cidade de General Câmara. Conheci alguns atrativos daquela pacata cidade. Falo pacata porque, pelo menos no sábado que passei lá, tudo estava muito tranquilo. Uma das coisas que mais gostei do passeio foi ver muito de perto a carcaça de alguns navios que estavam em uma das margens do Rio Taquari. Um deles era o Nankai Maru nº 8. Pude entrar nos restos enferrujados da embarcação e ver  o que sobrou da sala de máquinas. Mais tarde digitei o nome dele no Google. Apareceu o histórico de um navio pesqueiro construído no Japão no ano de 1968. Com esta descoberta e acreditando que seja o mesmo barco, tentei imaginar a história dele. Por quais lugares ele teria passado em sua existência. É incrível, um navio construído no Japão termina seus dias em General Câmara. O mundo às vezes não parece tão grande assim.

Não sei se tartarugas sentem frio, mas aparentemente elas gostam de curtir o sol. Este pequeno grupo, que vive no laguinho do Parcão, parecia procurar um lugar para se esquentarem sob os raios iluminados de nosso astro rei.

No início da tarde de sexta-feira, bem antes da chegada da noite mais gelada do ano até o momento, a pequena Praça Itália estava iluminada pelo sol. Apesar disso, o frio já era muito intenso.

Outdoor informando os atrativos da pequena Vila Histórica de Cabo Polonio.

Logo que levantei, fiz muitos planos para o dia de hoje. Pensei em arrumar um pouco as bagunças que faço, ou então, se desse preguiça, dar uma volta pelo bairro Bom Fim e no final do passeio tomar um bom café em alguma cafeteria. Só não esperava que a vida me levasse até o Pier do Catamarã, localizado na frente do Barra Shopping. Tirando o frio, foi bem lega l .

Tudo parece muito confuso na pequena rua que cruza o lugarejo. Os restaurantes, as lanchonetes, os pequenos mercados e as lojinhas de artesanatos ficam coladas umas nas outras. Praticamente todas com bandeirolas na frente. É algo diferente, festivo e muito agradável .

A natureza em Cabo Polônio não é exatamente afável com a vida humana. Pelo contrário, as condições climáticas muitas vezes são bem difíceis. A árvore solitária também enfrenta com bravura o temperamento inóspito que o mundo natural apresenta naquele belo lugar.

Aproximadamente 40 famílias vivem em Cabo Polonio. As habitações são muito simples.

Parque Nacional Cabo Polonio, um lugar sem iluminação pública, praticamente desconectado do mundo, com poucos habitantes e um tanto inóspito. Muito legal!